Qual é objectivo? Nenhum? Será que devemos arranjar sempre um objectivo, para isto ou aquilo? Não podemos simplesmente viver? Sem ter que haver algo um “higher purpose? Gostava de acreditar que sim. Que consigo gostar, sem racionalizar. Mas não dá. Aparece sempre alguma coisa e pequenas máximas, bonitas de dizer e agradáveis de ouvir, esfumam-se, quando a pressão aparece. E põe-nos de rastos, por que muito que façamos, nunca é suficiente, para as coisas andarem. É preciso mais e mais e perdemos a paciência “and we break up inside”. De rastos, desespero, depressão. Sem saber porquê, tudo aquilo que fazemos, “for a higher purpose”, deixa de fazer sentido. Por que no final, não há nada. Abdicação, mas para quê? Que altera isso? Alguma coisa? Pensamos que sim, a curto prazo, mas “in the long run”, vemos que não. Se tem que acontecer, irá acontecer e nada vai mudar isso. O problema não está em nós, está em todo o lado. É impossível viver sem considerar sempre “terceiros”, existirão sempre, a maneira como reagimos e nos modificiamos em prol do “higher purpose”, é que faz de nós quem somos. Palavras bonitas, gestos, carinho, é tudo perfeito e bonito. Mas só na dor, no desespero, na pressão, na dificuldade, é que se vê quem é o quê. Não tenho vontade de fazer nada, sinto-me mal. Inveja de tudo, por querer tudo, por (te) querer só para mim. Mal, por algo que não existe.
A vida é demasiado curta, para preocupações. Aconteceu, passado, nada vai mudar o que se passou. Abraça o presente e sê uma pessoa melhor. Não há muito mais a ser feito, evoluir, ser feliz, fazer os outros felizes. Se tem que haver um “Higher purpose” que seja esse.
Farto de conversas baratas, farto de relações que não existem, farto de perder tempo, farto de ter agido assim, durante muito tempo. Farto, simplesmente…