Feeds:
Artigos
Comentários

Posts Tagged ‘estupidez’

De acordo com os padrões actuais, é difícil saber (quem quer saber?) a verdadeira beleza de uma mulher. Por tentar esconder algo que lhe é natural, tenta realçar algo que lhe é estranho, que lhe é exterior, que não passa de um bocado de tinta. É assim que estamos, valorizar o imediato, o fácil, o acessível.  Well, i get it, uma rapariga simples consegue parecer algo extraordinário em 30 minutos à frente de um espelho, com um bocado de paciência e sem necessitar de grande destreza (nem isso requer talento). I get it. O que eu não percebo, é como é que muitas idiotas pensam que conseguem “sobressair” em saltos altos, quando nem sequer se sabem equilibrar neles…

Read Full Post »

Read Full Post »

Hoje vivi uma situação desagradável. Daquelas que são perfeitamente evitáveis, mas, que pela força da estupidez humana, ocorrem. Foi-me dado um questionário para preencher. (o tema, para o caso não é importante, apenas é importante salientar que faz parte de um projecto final do curso de gestão) Aceitei-o e comecei a ler. Contudo, em menos de cinco minutos, estava-me a levantar da cadeira e, em plenos pulmões, no meio da biblioteca, disse, à pessoa que me tinha entregue: “isto é uma merda”. Bem, aqui começa a estupidez. Reconheço isso. Reconheço que não havia necessidade de incomodar as outras pessoas que por ali estavam. Mas reconheço que aquilo era uma merda. E porque é que tão infeliz questionário merece uma adjectivação tão pesada? Por possuir três características fantásticas:

  1. Perguntas redundantes.
  2. Perguntas contraditórias.
  3. Perguntas sem qualquer sentido.

Pois bem, o que me leva neste momento a escrever este post, não é propriamente o facto da pessoa que me entregou o questionário, ter ficado lixada comigo. Nem o facto de mais três pessoas terem a mesma opinião que eu. Nem mesmo a parte em que um colega meu tenta explicar o problema do questionário e o mesmo, automaticamente,  é-lhe arrancado das mãos. Não, o post não é sobre isso. É mais sobre a relação entre a crítica e o orgulho.

Eu sou orgulhoso. E muitas vezes, admito que, por estupidez, insisto na mesma opinião (com um sorriso na cara como quem diz: eu sei que tens razão e eu estou errado, mas não o vou admitir), mesmo estando errado. Eu sei isso. Mas penso que o primeiro passo, é saber que existe a hipótese de estarmos errados. Acho que é um passo fundamental, na evolução da nossa maturidade. O segundo passo ( e ainda ando a trabalhar nesse), é aquele em que dá-mos o braço a torcer, sem problemas e com um sorriso na cara (não com o meu sorriso de idiota, mas aquele sorriso de aceitação). Acho, por isso, que o orgulho, é um dos nossos maiores entraves. Não nos deixa muitas vezes evoluir como pessoas e, como já dei a entender, também não nos deixa evoluir profissionalmente: basicamente, não aceitámos a opinião de ninguém e ficamos parados na ignorância. Com isto que eu disse, não quer dizer que à primeira coisa que nos digam, tenhamos que admitir que aquela pessoa tem razão. Não, nada disso, o que eu tento transmitir com este post, é que se deve ter sempre a noção que aquilo que fizemos, poderá estar mal e muito provavelmente existirá uma melhor maneira de o fazer. Se a pessoa que nos está a dizer tem razão, ou não, não interessa. Interessará depois, após uma análise dos seus argumentos. Se sim, pois muito bem, vamos melhorar aquilo que temos e aprender qualquer coisa. Se não, temos razão e quem aprendeu foi a outra pessoa.

Read Full Post »

Cantina @ 12:00:

 

Mas afinal que se passa aqui meu bom povo?

E a gaja de ontem? Brilhante… Soberba….Tão macia… Duas cervejas e já estava comigo. Que mamas…. E o cuzinho?? Que miminho…

Bastante fácil. Porra, nunca vi tal coisa. Quer dizer, não vi, mas já me contaram. Mas não é de admirar. A gaja tem mesmo fama de puta…

Oh, mas também aquela era e não tinha fama…

Às vezes têm mais proveito que fama. Outras preferem o contrário, mesmo sem ter proveito..

( Risos…)

Mas e hoje que vão fazer? Estou a ver que a vossa noite foi animada…

Oh só putas… Beber uns canecos… Enfim the usual stuff. São tão fáceis, sem nada no cérebro. 

Acredita meu… Tipo, vêm-me a entrar olham logo para mim… Ahahaha patético..

Oh é tão fácil…

Mas e mais qualquer coisa? Que tal sairmos e ir a um bar, para falar…

Para falar, falamos aqui…

Também afinal queres falar de quê?

Sei lá… De qualquer coisa… MENOS DE GAJAS…

Como assim menos de gajas? 

( risos )

Vamos falar de gajos então??? Querem ver?

Mas isto resume-se a beber, sair e gajas? O que vos rodeia? O que é certo e errado? O que vos faz viver… o que vos faz sentir..

( … )

Come a sopa que isso passa-te…

Read Full Post »

Jonas

Murmurou algo que ninguém perceberia. Estava num café bem frequentado da pequena cidade. Um grande letreiro tornava impossível não reparar nele. A esplanada estava recolhida e arrumada nos fundos, não estava tempo disso, à semelhança de todos os outros cafés daquela rua. Todavia, este, distinguia-se dos demais à sua volta. Era muito bem frequenteado, se era. Jonas frequentava-o e isso era suficiente. Um homem que se tinha notibilizado em tenra idade na escrita e isso era suficiente, para fazer de Jonas alguém conhecido na pequena cidade. Jonas escrevia contos românticos, daqueles que agradam o povo. Um homem, uma mulher, uma relação atribulada: viveram felizes para sempre, fim. Eram bonitas, meigas, irreais e felizes. O oposto da vida das pessoas que o liam, talvez por isso mesmo, eram tão apetecíveis as pílulas ficcionais de Jonas. «Sr. Jonas que deseja tomar?» «Gostaria de comer uma torrada e um café, meu bom homem» «Sim Sr, Sr.Jonas». Era bem tratado, pudera, era ele que dava àquela casa lucro. Lucro bastante avoltado em comparação aos outros cafés daquela rua que, por muito que procurasse e quisessem, nunca conseguiriam tão bom engodo. Perna cruzada e cachimbo na boca, a sua marca era inconfundível. Era proíbido fumar no estabelecimento, mas Jonas não era julgado como os comuns mortais, se dava dinheiro àquele sítio, e mesmo não exigindo nada, tinha o direito de lá dar umas cachimbadas. Regalia dada pelo filho do dono do estabelecimento que, como iria herdar aquele sítio, queria ter a certeza que, enquanto Jonas fosse vivo, lá fosse ele e a pequena multidão que lá aparecia para o observar e, consequentemente, consumir. Apesar de ser lá da terra, nunca tinha tido grande confiança com quem lá vivia, porque se tivesse, a mística à volta da sua pessoa, à medida que ia dando confiança com quem convivia, iria desaparecer, assim como um nevoeio matinal, ao dar confiança ao sol, desaparece ao meio dia. Talvez por gostar que o erguessem a estatuto de realeza e pelos direitos extra que lhe eram concedidos, talvez por isso, e, quem sabe, algo mais, Jonas, gostasse da vida que tinha. «A vida é fácil. Podemos atingir o sucesso por dois caminhos, ou pela criatividade, ou por muito trabalho. Eu não diria que o atingi pela criatividade, mas se escolhesse um dos dois, seria o primeiro. Boa publicidade e gente desesperada, é o que faz, na terra dos cegos, um homem com um olho rei.»

Read Full Post »

Penso que este blog, pelo menos eu sempre tentei, foi transmitir uma ideia de um blog “filosófico”. E porque é que eu o adjectivo desta maneira? Sempre tentei, com educação e maneiras, pôr em causa certas perspectivas da sociedade. Este pôr em causa, foi sempre mostrado pela minha opinião e com uma dose de argumentação. Sempre tentei transmitir a ideia que uma pessoa não deve ficar estática na vida. Não deve seguir o “rebanho”. Deve pensar por si mesma. Deve ter o gosto de explorar o conhecimento. Não deve ter medo de dizer não ,a alguém, só porque esse alguém é seu amigo. Evitar a estupidez, o orgulho, a ignorância e a teimosia. Abraçar a temperança, a razão, a paixão pelo conhecimento e o altruísmo. Conhecer as suas limitações. Apesar de, inicialmente, falhar nestes aspectos, e ainda agora o falhe, é estes ensinamentos que tento transmitir com o que aqui escrevo. Pois bem, hoje, alguém desiludiu-me imenso. Uma pessoa que eu julgava que era séria e que sabia quando “fechar a boca”. Uma pessoa que eu julgava que pensava coerentemente. Uma pessoa que é rotulada de “filósofo”, porque de facto há um fosso entre “filósofo” e “professor de filosofia”. Pois bem, aqui fica.

Read Full Post »

Quando se pensa que é impossível ser mais deprimente, vem John Mccain e prova que não. Após ler o Público de ontem, fiquei chocado. A nova estratégia de Mccain, que não deve ser o primeiro a usar, nem o último, para se aproximar um pouco mais do candidato democrata, é, no mínimo, curiosa. Fala-se muito sobre os envolvimentos, nos anos 60,  de Obama com o terrorista Bill Ayers. Que pensa Mccain, sobre isto? Decide enveredar pelo desespero e cria robocalls:

Olá. Estou a ligar em nome do senador John Mccain e do Comité Nacioal Republicano. Você precisa de saber que Barack Obama trabalhou de perto com o terrorista Bill Ayers, cuja organização bombardeou o Capitólio dos Estados Unidos, o Petágono, a casa de um juiz e matou americanos. Os democratas vão promover uma agenda radical de esquerda se tomarem o controlo de Washington.

Toda esta brincadeira custou 70 milhões à campanha de Mccain. Enfim, cá em Portugal fazemos o mesmo. Na altura de eleições, preferem ridicularizar os candidatos do que opinar sobre as suas ideias. Ainda bem que nenhum partido português tem o poder económico de um partido americano, senão, na altura de eleições, além de spam no correio, no email e nas sms também teríamos através de telefonemas.

Read Full Post »

Being away

Já, há algum tempo, não faço um post a sério. As aulas apertam uma pessoa, facilmente. Talvez, se fosse mais organizado, isto não aconteceria. Contudo, não sendo organizado, o tempo escoa-se e uma hora transforma-se em breves momentos. A leitura, também não tem vindo a fazer parte das minhas noites. Nunca consegui concentrar-me em mais do que uma coisa ao mesmo tempo. Defeito, e dos grandes. Neste momento tenho a bússola a apontar para assuntos relacionados com a escola. Platão ainda me dá umas alegrias à noite, mas de pouca duração. Enfim, espero encontrar o ritmo certo. Um ritmo que me agrade mais. Porque, neste momento, a balança está a puxar demasiado, para um lado. Contudo, alguém me anda a aliciar. O senhor Nitzche, volta e meia, pisca-me o olho. Este abuso, não ficará impune por muito mais tempo. Até lá, vou-vos deixando uns pseudo-posts.

Read Full Post »

Este post, não tem propriamente a ver com o conceito “sorte”, mas sim sobre um episódio que me ocorreu. Estando eu a passar o fim de semana em Lisboa, assim que cheguei, tive que apanhar o metro para o meu destino. Ficando eu sempre de pé atrás em relação a grandes cidades, as tentações eram muitas, e, por isso mesmo, lá fui. Assim que entro no metro, como era de esperar,  estava cheio e fiquei de pé. Estando eu a olhar, para a atmosfera, deparo-me com a mão de um indivíduo já dentro da minha mochila :

Ok. Estão-me a tentar assaltar.

Desviei a mochila e fechei-a. O indivíduo ficou, a olhar para mim, com cara de :

Agora que estava quase é que a desvias ???

Enfim. Nunca gostei muito de grandes cidades, por causa disso. Já temos os problemas da vida, como o emprego, família, contas e ainda temos de ter um olho aberto, para este género de situações. Lá terei que me habituar, a viver na “cidade grande”, muito provavelmente irei viver, um dia, num sítio assim. Já agora, para quem estava à espera de saber o que é a sorte :

Número de possibilidades favoráveis aos nossos intentos de um universo possível de possibilidades.

Read Full Post »

Nunca tinha pensado, sobre isto antes. Aparentemente, tenho uma opinião muito bem formada sobre o assunto, sem o saber. Curioso, não é? Talvez nem tanto. Ora portanto, o que é que eu acho da prostituição? Acho que posso responder, dizendo que possuo a mesma opinião em relação ao aborto. Já vivemos numa era com tantos condicionalismos sociais que é, na minha perspectiva, péssimo impor ideias nossas às outras pessoas. Eu penso :

Porra, se aquela pessoa quer fazer um aborto que faça. Se é isso que acha que é o mais correcto, pois bem, que assim seja. Eu não a conheço, eu não sei os seus motivos, eu não sei a sua condição económica. Porque é que hei-de estar a criticar, censurar alguém, sobre isso ? Será que me vai engrandecer como pessoa? Ou diminuir? Eu é que sei da minha vida. Eu sei que se tivesse uma namorada com uma gravidez indesejada, eu nunca iria permitir que se pensasse em aborto. Quanto mais haver um. Iria promover uma discussão aberta com ela, mas eu, desde o início, iria frisar o meu credo, com bastante fé. Agora, estar a impor ideias minhas a outros é terrível. Se alguém pensar como eu, ao menos que seja de livre vontade. Se me ouviu a falar do assunto e reconsiderou sobre o mesmo, óptimo, senão não há problema.

Para mim a prostituição é a mesma coisa. Nunca me iria prostituir. Mas se alguém o faz, que o faça à sua vontade. Quem sou eu, para julgar essa pessoa? Absolutamente ninguém. Eu, sou capaz de ir para uma discoteca e feito “prostituto” como meia dúzia de gajas, no entanto, ninguém me diz nada. É bastante curioso. Eu sou comido, na mesma,  e ninguém me censura. Aliás, eu, sou o “maior” lá da zona. Como quantas quero. Na mulher, o caso é bem pior. Quer seja na discoteca, quer seja na rua, uma mulher que esteja com muitos gajos, será sempre uma puta, quer seja de graça, ou a receber. Isto é um dos tesourinhos da mentalidade social. Depois, penso nas pessoas que criticam quem anda na rua, a vender o seu corpo. Com certeza, não haverá muitas mulheres orgulhosas de andarem a prostituir-se, ou, até mesmo, que o façam por amor ao trabalho. Quem sou eu, para julgar alguém que quer pôr comida na mesa aos filhos, ou dar-lhes brinquedos, ou pô-los numa escola a estudar. Sim, quem sou eu? Que direito tenho eu, em julgar tão prematuramente? E nem interessa se é para filhos ou não. Até podia ser para dar largas à futilidade. Mas que interessa isso? Absolutamente nada. Cada um, é livre de fazer o que quer da sua vida. Comecemos, antes de mais, a censurar, a criticar e a avaliar a nossa pessoa. Depois sim, passemos para os outros. Sou-vos honesto, essa avaliação demora a nossa vida inteira.

Read Full Post »

Older Posts »